12/01 – São Bernado de Corleone

Bernado nasceu no ano de 1605 em Corleone, Sicília, na Itália, foi crescendo numa vida longe do relacionamento com Deus e com a Igreja. Logo, distante de si e do amor aos irmãos, o orgulho foi tomando conta do seu coração. Então, decidiu entrar para a vida militar; não para servir a sociedade, mas para dominá-la. De fato, ele estava longe de Deus. Resultado: numa das muitas discussões que viraram briga, ele acabou num duelo, ferindo de morte um companheiro seu da vida militar. Foi neste momento trágico de sua história que ele abriu o coração para Deus, pois sua consciência foi pesando. Embora ele tenha fugido e recorrido a um chamado “direito de asilo”, não foi preso, mas estava preso a uma vida de pecado. Quem poderia resgatá-lo? Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo encarnado que veio nos assumir na nossa fragilidade e nos revelar este amor que redime, que salva e é a nossa esperança.

Assim, arrependeu-se e começou a busca de uma vida em Deus, uma vida de Igreja, sacramental. Discerniu um chamado à vida religiosa, buscou a família franciscana e ali tornou-se irmão religioso, fiel às regras. De fato, se antes expressava arrogância, agora comunicava paz, penitência, luta contra o pecado.

Ele foi se santificando também no serviço ao próximo. “Santidade sem serviço aos outros pode ser apenas um ideal, mas, no concreto, esta luta, este bom combate é para sermos melhores em Deus, melhores uns para os outros”.

Religioso, capuchinho, modelo de vida na pobreza, na castidade e na obediência. Este santo do século XVII nos convida, neste novo milênio, a sermos sinais no poder que a misericórdia divina tem de, com a nossa ajuda e nosso sim, fazer-nos santos.

São Bernardo, rogai por nós!

Texto: Caminhada com Cristo
Vídeo: Padre Fernando Santamaria


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Há mais de quarenta anos, enquanto professor de Teologia espiritual na Faculdade de Teología de San Esteban de Salamanca, o padre Royo Marín escreveu uma extensa obra de mais de mil páginas, intitulada ”Teologia de la perfección cristiana”. Não demorou para que se tornasse referência em todo o mundo. No entanto, considerando a sua extensão, e também, como dizia o próprio padre Royo, que “hoje em dia produz certo pânico ter de abordar um livro de mil páginas, por mais importante que seja”, ele mesmo decidiu fazer neste livro uma breve exposição daquilo que é mais importante e essencial na sua obra maior, uma espécie de vade-mécum da Teología de la perfección cristiana. Portanto, assegura o padre Royo que “ninguém encontrará aqui nada verdadeiramente essencial que não esteja muito mais desenvolvido em nossa primeira obra; mas esta tem a indubitável vantagem de sua maior brevidade, que a torna mais acessível ao público cristão em geral”.


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