O Diácono espanhol, São Vicente, é o mártir mais célebre da Península Ibérica. Um século após o seu martírio Santo Agostinho dedicava-lhe o dia 22 e nesse dia, fazia um sermão sobre ele. Os atos de seu martírio, em grande parte apócrifos, têm também muita verdade. Nasceu sob Diocleciano, esteve preso em Valência, foi processado junto com seu bispo diante do governador Daciano e, em Valência mesmo, sofreu o martírio. Estas lacônicas notícias são preenchidas com os coloridos dos atos. O bispo de Saragoza não era um pregador, era um pouco gago. Providencialmente apareceu Vicente, com bastante cultura e muita facilidade de expressão. Ordenado diácono, Vicente foi encarregado da pregação do Evangelho. Explodia a cruel perseguição por todo o império romano. Em Valência o governador Daciano mandou prender os mais célebres representantes, os líderes da Igreja espanhola. Com seu bispo foi obrigado a ir a pé, de Saragoza até Valência. Não sucumbiu.
Chegando à presença do governador refutou-lhe as acusações e ainda expôs-lhe a mensagem evangélica. O governador ordenou que fosse torturado. O diácono de Saragoza, todo ferido e inchado, foi atirado a uma cela escura, cujo piso estava forrado de cacos de vidro para atormentá-lo. Vicente, porém, com voz forte entoava hinos de agradecimento a Deus. O governador para rebaixá-lo ordenou que o colocassem numa cama muito confortável, mas ele estava morto. Jogaram seu corpo para ser comido pelos animais selvagens. Uma grande água não deixava os animais se aproximarem. Daciano então fez jogarem seu corpo no rio depois de tê-lo amarrado a uma pedra. O corpo não afundou. Voltou à margem e os cristãos o sepultaram. No local os cristãos erigiram-lhe uma igreja como túmulo.
São Vicente, rogai por nós!
Texto: Prof. Felipe Aquino
Vídeo: Padre Fernando Santamaria
Neste segundo volume, intitulado “Teologia Fundamental I” do curso de Introdução à Teologia, o Pe. Paulo Ricardo explica o que é Teologia Fundamental e inicia os estudos a respeito deste tema. Para esclarecer um pouco o tema deste material, acompanhe um trecho retirado do próprio livro:
A Teologia Fundamental é, portanto, uma teologia de fronteira, que olha para fora, que dialoga com o não crente, com o não cristão, com o não católico, no campo da Teologia, não de modo filosófico. Esse diálogo pressupõe a fé, as Sagradas Escrituras, argumenta com textos bíblicos, patrísticos, etc. Não se trata de um esforço filosófico, visto não ser Teologia Natural, teodiceia, que é um ramo da filosofia, mais especificamente da metafísica. Trata-se, assim, de uma matéria propriamente teológica, mas de fronteira, pois dialoga com não teólogos.
Temas importantes e presentes na vida do Católico são abordados neste livro-aula. A lista completa dos assuntos, é dividida em duas partes, como apresentado a seguir:
Parte 1
1. Um esforço de todos
2. Uma teologia de fronteira
3. Teologia e conversão
4. O que é conversão?
5. É preciso crer na Igreja
6. É preciso escandalizar-se
7. O escândalo da Igreja
8. A Igreja e o pecador coabitam em mim
Parte 2
1. Misterium Lunae (Mistério da Lua)
2. O encontro com Cristo vivo
3. Quem é Cristo?
4. Cristo é a revelação
5. A sagrada escritura e a tradição
6. O mundo inefável da Igreja Católica
7. O mistério do sacerdócio
8. A importância do catecismo
9. A comunhão com a Igreja de sempre
10. Teologia em comunhão com a Igreja