Contemplamos a vida de uma santa holandesa, nascida no ano de 1380, dentro de uma família materialmente pobre, mas riquíssima na espiritualidade.
Ludovina era muito vivaz e cheia de brincadeiras, como qualquer criança, mas trazia em si o chamado a uma consagração total ao Senhor. Antes dos 15 anos de idade recebeu muitas propostas de casamento, mas por amor a Jesus, recusou a todas para ser fiel a Deus, porque sua vocação era uma vida consagrada.
Ela descobriu o dom da virgindade, decidindo-se pelo celibato muito cedo.
Após sofrer um acidente no gelo, com apenas 15 anos, ficou praticamente paralisada. Uma cruz, que com a ajuda da família e de seu diretor, se uniu à cruz gloriosa de nosso Senhor. Ela deixou-se instruir pela ciência da cruz.
Incompreendida por muitos, foi acusada de mentirosa e de ser castigada por Deus. Ludovina deu a mesma resposta que Jesus deu no alto da cruz: a do amor e do perdão. Passou 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico.
Em 1433 recebeu o prêmio da eternidade. Que na cruz de cada dia, nos unamos cada vez mais à cruz gloriosa de nosso Senhor.
Santa Ludovina, rogai por nós!
Texto: Caminhada com Cristo
Vídeo: Padre Fernando Santamaria
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Ninguém melhor que o Espírito Santo saberá apreciar o valor da castidade. Ora, Ele diz: “Tudo o que se estima não pode ser comparado com uma alma continente” (Ecli 26,20), isto é, todas as riquezas da terra, todas as honras, todas as dignidades, não lhe são comparáveis. Santo Efrém chama a castidade de “a vida do espírito”; São Pedro Damião, “a rainha das virtudes”; e São Cipriano diz que, por meio dela, se alcaçam os triunfos mais esplêndidos. Quem supera o vício contrário à castidade, facilmente triunfurá de todos os mais; quem, pelo contrário, se deixa dominar pela impureza, facilmente cairá em muitos outros vícios e far-se-á réu de ódio, injustiça, sacrilégio etc.