Hoje é dia de São Luís Maria Grignion de Montfort, que é reconhecido por ser um pregador e escritor com livros amplamente lidos atualmente.
Nascido no dia 30 de janeiro de 1673 na Bretanha Francesa, sendo batizado logo que nasceu, filho de João Batista Grignion de Bachellerie e Joanna Visuelle de Chesnais, além dele, tiveram mais 17 filhos.
A família de São Luís Maria Grignion era muito cristã, tanto que quatro de seus irmãos viveram na vida religiosa, sendo: um padre, uma beneditina, uma irmã sacramentina e um irmão dominicano.
Ao receber sua crisma São Luís incorporou Maria ao seu nome, algum tempo depois abandonando o nome de sua família, sendo conhecido apenas por Luís Maria Montfort.
São Luis Maria Montfort ingressou aos 11 anos em um colégio Jesuíta, onde estudaria até o ano de 1692, se formando em filosofia, onde sentiria o chamado ao sacerdócio, e no ano seguinte rumou a Paris para estudar teologia na Universidade de Sorbonne, afim de entrar no Seminário de São Suplício.
São Luis Maria Montfort estudou durante anos, tendo uma excelente formação teológica, sendo base de todo o trabalho missionário. Já em 5 de junho de 1700 São Luis Maria Montfort optou por tornar-se padre, dedicando-se à evangelização dos povos estrangeiros, socorrendo os pobres e proclamando o Reino de Jesus Cristo por Maria.
Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.
A ideia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao Papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o Papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.
Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da ‘Verdadeira devoção à Santa Virgem’, e todos eles relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.
Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.
São Luís foi quem escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, utilizado por muitos filhos de Maria, inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus Mariae, isto é, “Sou todo teu, ó Maria”.
São Luís Maria de Montfort, rogai por nós!
Texto: nossasagradafamilia / padrerodrigomaria
Vídeo: Padre Fernando Santamaria
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O Tratado da “Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima” é uma obra prima sobre Nossa Senhora, sobre mariologia; que o Papa São João Paulo II disse que quando o leu, sua visão sobre a Virgem Maria mudou profundamente, e por isso ele consagrou o seu Pontificado a Ela: “Totus Tuus”. Aqui São Luís de Montfort ensina uma Consagração muito especial à Nossa Senhora, que nos leva a fazer tudo “Com Maria, por Maria, para Maria, e em Maria” de modo a se consagrar a Jesus como “escravo de amor”.
“É uma consagração que de fato muda a nossa vida espiritual; eu mesmo a fiz pela primeira vez em 1994, e constatei que minha vida em Deus mudou profundamente. Por isso, aconselho a todos lerem este Tratado e fazerem essa Consagração com profunda devoção.” – Prof. Felipe Aquino.
Seja você também um Consagrado à Jesus pelas mãos de Maria!