19/11 – São Roque González e seus Companheiros

Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo. Com alegria celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo.

Roque González nasceu em Assunção do Paraguai, em 1576, e estudou com os Padres Jesuítas, que muito ajudaram-no a desenvolver seus dotes humanos e espirituais.

O coração de Roque González sempre se compadeceu com a realidade dos indígenas oprimidos, por isso ao se formar e ser ordenado Sacerdote do Senhor, aos 22 anos de idade, foi logo trabalhar como padre diocesano numa aldeia carente. São Roque, sempre obediente à vontade do Pai do Céu, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, com 33 anos, e acompanhado com outros ousados missionários, aceitou a missão de pacificar terríveis indígenas.

São Roque González fez de tudo para ganhar a todos para Cristo, portanto aprendeu a língua indígena, aprofundou-se em técnicas agrícolas, manejo dos bois e vários outros costumes da terra. Os Jesuítas – bem ao contrário do que muitos contam de forma injusta – tinham como meta a salvação das almas, mas também a promoção humana, a qual era e é a consequência lógica de toda completa evangelização.

Certa vez numa dessas reduções que levavam os indígenas para a vida em aldeias bem estruturadas e protegidas dos colonizadores, Roque González com seus companheiros foram atacados, dilacerados e martirizados por índios ferozes fechados ao Evangelho e submissos a um feiticeiro, que matou o corpo mas não a alma destes que, desde 1628, estão na Glória Celeste.

Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros mártires sul-americanos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João del Castillo.

São Roque González e companheiros mártires, rogai por nós!

Texto: Canção Nova
Vídeo: Padre Fernando Santamaria


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A Igreja é santa, esta santidade se manifesta sobretudo nos seus Santos. No céu, diz a liturgia, “eles intercedem por nós sem cessar”. Desde a sua origem, há dois mil anos, a Igreja cultua os Santos e invoca a sua intercessão. É uma prática confirmada e aprovada pela Sagrada Escritura, pela Sagrada Tradição e pelo Sagrado Magistério, em todos os tempos. Da mesma forma as Imagens e as Relíquias dos Santos têm um grande valor nem sempre conhecido pelos católicos. Por não conhecer a profundidade desse mistério muitos cristãos deixam de ser beneficiados pelos “moradores do céu”.


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