São Bráulio nasceu em uma família cristã, muito sensível à vontade do Senhor. Ele foi bispo de Saragoça, na Espanha. Foi um grande pastor e escritor. Uma irmã e um irmão tornaram-se religiosos e um outro irmão tornou-se bispo.
Depois de ingressar numa vida de oração e contemplação dentro de uma abadia, Bráulio conheceu Santo Isidoro, que o influenciou. Bráulio começou a escrever meditações bíblicas, produzindo muitos volumes explicando o modo de ser e de agir de Jesus Cristo. Como bispo de Saragoça (631-651), participou de três concílios na cidade de Toledo, para combater heresias que tentavam enfraquecer a fé da Igreja e do povo de Deus.
São Bráulio foi um verdadeiro pastor, que zelava pelo bem de seu povo, que Deus colocava sob seus cuidados.
Invoquemos São Bráulio, para que ele ilumine nossa consciência, especialmente para entendermos que o Senhor Jesus não inventou nenhum caminho paralelo para Deus Pai; que Jesus fundou uma só Igreja
São Bráulio, rogai por nós!
Texto: Rede Século 21
Vídeo: Padre Guido Mottinelli
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Este primeiro volume tem o fascínio de debruçar-se sobre os primórdios do cristianismo, quando quase se sente ainda o alento da presença física do Mestre. Observamos a constituição da Igreja, os seus ímpetos iniciais e os dilemas que teve de resolver desde a primeira hora, o seu assombroso crescimento e desenvolvimento sob a ação do Espírito vivificador. Uma terceira raça, que se desprenderia do judaísmo e se oporia ao paganismo, insere-se agora nos rumos da História, não sem embates dolorosos que se estendem, sangrentos, até o advento de Constantino. Ao longo dos primeiros quatro séculos, o período abrangido por este volume, vamos acompanhando a ação dos Apóstolos, principalmente dessas colunas da Igreja que foram São Pedro e São Paulo; a gesta de sangue dos mártires; o perfil dos grandes santos e dos primeiros forjadores das letras e das artes cristãs; o desenrolar do culto, da liturgia da Missa e da piedade; a formação dos quadros – sempre dentro do marco de uma sociedade que vemos desagregar-se numa lenta agonia, numa exaustão que talvez se esteja repetindo nos tempos atuais, mas que, também como hoje, se abre em última análise à esperança da ´revolução da Cruz´. É todo um processo de revezamento, a que não faltam as sombras dos conflitos internos e o claro-escuro dos erros que se prenunciam.