01/01 – Maria Mãe de Deus

Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: “A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso”. Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura, porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?” (Lc 1, 42-43)

Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!

Texto: Editora Cléofas
Vídeo: Padre Fernando Santamaria


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Em O Banquete do Cordeiro, o apologista e estudioso Católico Scott Hahn explorou a relação entre o Apocalipse e a Missa Católica Romana, habilmente esclarecendo o mais sutil dos pontos teológicos com analogias e anedotas da vida cotidiana. Em Salve, Santa Rainha, ele emprega o mesmo estilo acessível e agradável para demonstrar o papel essencial de Maria na mensagem de Redenção Cristã. A maioria dos cristãos sabe que a vida de Jesus foi prenunciada através de todo o Antigo Testamento. Por meio de um exame profundo da Bíblia, aliado aos estudiosos e o clero Católico e Protestante, Hahn nos ilumina com pequenos, mas importantes detalhes, mostrando que enquanto Jesus é o “Novo Adão”, Maria é a “Nova Eva”. Ele desvenda o mistério Mariano no centro do Apocalipse e nos revela como é predito nas primeira páginas do livro do Gênesis e na história da monarquia do Rei Davi, que menciona um lugar privilegiado para a mãe do rei. Se baseando nas escrituras e fundações históricas, Hahn apresenta um novo olhar na doutrina Mariana: Sua Concepção Imaculada, Virgindade Perpétua, Assunção e Coroação. Enquanto ele guia os leitores modernos através destas passagens cheias de mistérios e poesia, Hahn os ajuda a redescobrir a arte antiga e a ciência da leitura das Escrituras para se adquirir um entendimento mais profundo das veracidades e a relação da fé com a prática da religião no mundo contemporâneo.


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